sábado, 23 de fevereiro de 2013

UM ZELO – RAPÉ MEDICINA DA FLORESTA




Olá queridos amigos, venho aqui compartilhar humildemente minha curta, mas fenomenal experiência com a medicina ancestral do rapé. Nesse pouco tempo em que tive a oportunidade de vivenciar curas e esclarecimentos com esse recurso magnífico que nos chega do coração floresta, pude aprender o quão sério e fino é o mistério que envolve essa medicina. Aqueles com quem tive mais contato sabem o quanto gosto de usar rapé, porém sempre reflito muito sobre sua utilização. Ainda não cheguei a um posicionamento preciso sobre sua melhor consagração, entretanto, em uma de minhas mirações com o daime, algumas respostas já me foram dadas. A primeira delas diz respeito à natureza sagrada do rapé que está inserido em uma complexa rede de conexões com o princípio vital que atravessa toda a existência e nos desperta o espírito para a vida. Ligado a espíritos, verdadeiras representações do amor universal, que nos despertam para a Luz. Outro aprendizado que tive, está relacionado como esse despertar que se processa através do rapé em nossa matéria, desobstruindo as vias respiratórias para uma melhor integração do corpo com a alma. Ao penetrar sutilmente em nossa matéria, o espírito do rapé anima nossas virtudes mais profundas, nos motivando a enfrentar os maiores desafios para a lapidação espiritual.
Todas essas reflexões me levam a entender nessa consagração um forte sentimento de zelo. Sobretudo por saber, por experiência própria que todo esse primor faz manifestar um encanto que por vezes turva a visão. O uso dessa medicina deve ser comedido e espiritual, pois toda luz gera sombras e os não tiverem cautela em suas jornadas podem acabar perdendo o prumo nas dúvidas da vida. Mas... em Sua infinita bondade, Deus sempre nos apresenta novas encruzilhadas e cada uma delas contendo infinitas oportunidades de superação e elevação de nosso ser. Finalizo minhas sinceras palavras com um pedido para que zelemos por essa santa medicina, com cuidado, atenção e, principalmente, muito amor, pois nos tempos de vento forte se deve ter cautela e discrição.
Fraterno abraço a todos!
  Por Lucas Leite.

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