sábado, 3 de novembro de 2012

História da igreja

Antes de funcionarmos como igreja, o grupo se reunião em vários locais, e uma das casas uma que o grupo realizou trabalhos do Santo Daime foi a do Leonardo e este é o relato dele, sobre o movimento daquela época. Ele está escrevendo suas histórias espirituais. Este é um capítulo sobre nossa casa, quando ele participou. *A reunião do Santo Daime, que impressionou a mim e a Márcio* Logo depois da primeira reunião do Santo Daime em minha casa, passei a estudar os efeitos psicoativos da Ayuaska e os aspectos legais e filosóficos da Doutrina do Santo Daime, com mais atenção e curiosidade, e fizemos mais algumas reuniões. Isto me levou a sentir-se mais a vontade de continuar a estudar e vivenciar esta doutrina espiritualista. Estávamos, há mais de seis meses, realizando reuniões da Doutrina do Santo Daime, nos dias 15 e 30 de todos os meses em minha casa, com um grupo seleto de amigos interessados em conhecer melhor esta linha espiritualista. Foi quando, em uma sexta-feira à noite, tivemos uma reunião que marcou nossas vidas, pela constatação da veracidade e seriedade das manifestações espirituais, que ocorrem nas reuniões do Santo Daime. Márcio Galindo como psicólogo e curioso das doutrinas espiritualista, já vinha acompanhando, juntamente comigo estas reuniões há um bom tempo, e especialmente neste dia, eu havia recebido diversos amigos e colegas de farda, que por já serem espiritualistas, foram motivados a conhecer a Doutrina do Santo Daime. A reunião já havia iniciado há mais de uma hora, quando percebemos um movimento no portão da minha casa, que ficava a menos de cinco metros de onde fazíamos a nossa reunião. Foi tão evidente o barulho que todos voltaram a atenção para o portão, como se houve chegado alguém atrasado para a reunião. Levantei-me da mesa, onde estávamos em concentração, e fui até o portão, constatando que não havia ninguém, retornei e continuamos na concentração, segunda fase das reuniões do Santo Daime, a primeira fase é das preces e hinário. Foi quando percebemos, como se alguém tivesse pulado o muro, este vulto foi percebido por grande parte do pessoal, que estava de frente para o jardim, ao ponto de eu termos achado que teria sido uma invasão do terreno por algum desconhecido. Chamou-me a atenção, que o vulto atravessou o jardim e entrou no canil, onde haviam três cães de guarda, que tinham uma postura muito ativa de proteção do terreno, e eles não haviam latido, nem embolsado reação, que normalmente tinham com estranhos. Cheguei a suspeitar que se tratava do meu caseiro. Este fato nos mobilizou ao ponto, de irmos armados, até o fundo do quintal, para verificarmos do que se tratava. Não constatamos nada, soltamos os cães, acendemos as luzes e nada de anormal, foi percebido. Retornamos à concentração, e precisamos retomar as preces e o hinário, para reaver a serenidade e concentração necessária à continuidade da reunião. Não se passaram nem 15 minutos, e percebemos na frente de nossa casa, as luzes de uma viatura da PM, com policiais chamando no portão, como éramos em 4, os oficias de PM na reunião, fomos todos nós vermos do que se tratava. Nos apresentamos como oficiais da PM, e policiais nos disseram que estavam passando na transversal da rua, e perceberam um senhor, acenado com o braço, na frente do portão de nossa casa, retornaram com a viatura e vieram ver do que se tratava. Dissemos que ninguém dali havia chamado a viatura, e acredito que eles não contestaram, pois éramos 4 capitães, com a mesma versão. A esta altura não sabíamos mais como retornar à concentração e decidimos encerrar a reunião. Ficamos um pouco mais fazendo um pequeno lanche, como de costume, nos despedimos e eu fui dormir. Durante essa noite, eu tive um sono muito conturbado, e um sonho muito estranho, onde um senhor, estava em fuga e me pedia ajuda, pois estava sendo perseguido por 3 homens que queriam mata-lo. Acordei no meio da madrugada, sobressaltado, mas pensei ser ainda consequência da noite agitada, durante a nossa reunião. Fiz uma prece e voltei a dormir. No outro dia tivemos a notícia de que o caseiro de um de nossos vizinhos, havia sido assassinado, à pauladas, naquela noite, três casas a nossa frente, e era uma pessoa minha conhecida, que inclusive fazia o jardim da minha casa nas suas folgas, tinha um bom relacionamento com meus cães de guarda, e sabia que eu era capitão da Polícia Militar. Na reunião seguinte que tivemos, fomos informados por uma entidade espiritual, que nos orientava nas nossa reuniões, de que toda aquela confusão na reunião passada, era o rapaz, que depois de morto, se sentiu desesperado e não tinha consciência de sua morte, indo pedir socorro a mim, e que teria sido ele, que utilizando-se de nossa conscentração na reunião e do ectoplasma, liberado por alguns dos presente na reunião, havia se materializado e por isso havia sido visto pelos policiais e por alguns de nós durante a reunião da quinzena passada. Este foi um dos casos que me chamou mais atenção, nas reuniões desse grupo da doutrina do Santo Daime, que teve seu inicio na nossa casa, em meados de 1997 e que permanece até hoje em atividade, com outros dirigentes aqui na cidade do Recife. Olá gente! Boa tarde! Comunicando em nome das Mulheres da casa, que eu, Paulinha, Dona Lourdes e Cris, organizamos este trabalho de mulheres, com o intuito pra retomar a organização feminina e principalmente para o feitio. Cris é uma mana a frente destes movimentos de reinado e ao mesmo tempo um pilar no feitio, conversou comigo e ai acionamos o conselho feminino. Dona Lourdes irá dirigir o trabalho, com o apoio da gente. olá irmãos, está é a mensagem do nosso irmão Javan um dos fundadores da nossa querida igreja!
Ele atualmente mora em Mauá.


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